segunda-feira, 12 de setembro de 2011

não o quero, não mais

A raiva hoje me preenche, completa, cada vacuo, cada gesto. Há força contida aqui, tenho medo que saia, que exploda e machuque os proximos, com quem eu confundo veias e toques macios. O odio hoje tenta invadir-me, por cada fresta, e eu estou a ponto de convida-lo para o jantar. - Vamos Sr Odio, sente-se à mesa, me saboreie. - Hoje, sinto, irei ruir. Em dias assim eu percebo coisas, eu aceito coisas. Em dias assim todas as coisas me lembram outras. Dias assim se repetem todos os dias. E quando voltar a se repetir, apenas diga, mansinho no ouvido pra eu não me assustar, o nó na garganta que sempre me invade, onde devolvo? Pois não o quero, não mais.

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